sábado, 14 de janeiro de 2012

Novo Ano . . .

 . . .As pausas para reflexões são ótimas, principalmente quando se está de férias.
    Mais um ano que se passou, ou menos um pra se passar, nessa época aonde quer que se vá e na maioria das conversas o assunto é quase sempre o mesmo, fala-se dos acontecimentos do ano passado e dos planos e projetos para o ano presente. O intrigante é que durante essa passagem poucos são os que param para refletir na vida, em sua essência.  Muitos encaram o início de um novo ano como algo comum, habitual. Outros passam a noite toda, numa linguagem bem popular, enchendo a cara, e convenhamos eu não sei o que é pior, cometer tal ato ou gabar-se de tê-lo cometido e passar o dia seguinte pondo tudo pra fora.  Outros ainda unem-se aos amigos e agradecem a Deus por tudo que se passou.                                                 
    Independente disso tudo, o que quero ressaltar é a fidelidade de Deus para com as nossas vidas. Durante os 365 dias muitas coisas acontecem, umas boas outras nem tanto. Passamos por dias improdutivos, problemáticos e estressantes, mas Deus, ele permanece fiel.  A real é que nem sempre estamos com os olhos abertos para perceber isso, para entender que as ações divinas  não são determinadas pelas nossas. Nesse contexto a lei da ação/reação não entra em atividade, pois há dias em que nem nos lembramos de agradecer a Deus pelo “simples” fato de estar respirando, mas nem por isso ele se afasta. Pelo contrário, justamente em dias assim ele faz questão de nos relembrar que a esperança nele nunca decepciona, que o seu amor por nós é incondicional e que ele não depende de nossos atos para agir.
    É uma fidelidade que constrange e que nos faz perceber o quanto somos pequenos e falhos em tudo, mesmo que estejamos apenas pensando, ainda assim em alguns momentos erramos. Através dessa percepção nos sentimos elevados, não num sentido de soberba, mas de alma preenchida divinamente. E é somente quando reconhecemos o quanto somos miseráveis e contemplamos a soberania de Deus que há liberdade interior e então espontaneamente nasce a adoração pura e sincera, sem demagogia, livre das influências exteriores e capaz de proporcionar um início de ano cheio de esperança e um prazer que jamais poderá ser descrito, apenas sentido.


Cássia de Oliveira.

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