domingo, 3 de abril de 2016

E que se viva!

Que loucura essa vida. Que desafio esse jogo de viver, essa roda gigante que nunca para.
Que doida essa instabilidade constante que leva a vida aos extremos num piscar de olhos.
Que difícil não ter manual de instrução, ter que arriscar sempre, arriscar ganhar, arriscar perder.
Que louca loucura esse tempo que não dá pausas, que não espera, que atropela e que passa tão depressa.
Que complicado entender que o passado não volta, que o presente dá voltas e que o futuro nem sempre se vê.
E se isso é viver, esse turbilhão de sensações e emoções, que se viva pra valer.
Que se estenda mais a mão, que se doe mais abraços,  e se repita o perdão, sem limites, sem limites...
Que o amor, não seja tão escasso, nem tão burocrático, de tudo, ele é o menos complicado. Então, que se ame com intensidade, que se ame mais.
Que sorrisos apareçam com exageros, por motivos ou à toa, ele é sempre válido. Quanta vitalidade eles transmitem.
Que palavras boas sejam sempre ouvidas, de amigos ou estranhos, não importa. Importante é ouvi-las.
Que o medo seja apenas o combustível para nunca se parar. Para andar, sempre andar.
Que as paixões sejam bem vindas, as novas, as antigas, até as escondidas, porque apaixonar-se é necessário. Apaixonar-se sempre e repetidamente, por pessoas, por lugares, por momentos. E que não vire rotina, mas estilo de vida.
Que a sinceridade esteja presente e  seja respeitada, porque diferente da falsidade, ela faz crescer.
Que a humildade seja desejada por todos, assim como a gentileza e o respeito, porque nessa vida, somos todos, indiscutivelmente, todos iguais.
E que a paz, aquela que excede a todo entendimento, seja exalada, seja sentida, de segunda a segunda, sem restrições, sem interrupções. Porque, sim, ainda é possível nessa loucura de vida, se viver em paz!

Cássia de Oliveira

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